terça-feira, 3 de fevereiro de 2015



O PT sofre de Síndrome de Estocolmo



Uma campanha para a presidência da República custa muito caro.
Mais inteligente é mandar no país sem precisar disputar esse cargo honorífico.
O PMDB encontrou a fórmula mágica. 
Faz o vice-presidente da República, um bloco de ministros, o presidente da Câmara de Deputados, o presidente do Senado e muitos governadores. Manda no país sem sentar no trono.
O PT é refém do PMDB. A prova é ter de eleger Renan Calheiros e engolir Eduardo Cunha.
O petismo sofre de síndrome de Estocolmo. Ama o sequestrador.
O leigo se pergunta: entre 81 senadores, alguns bem graduados, por que o presidente do Senado é sempre Renan Calheiros? 
O que ele oferece aos seus colegas? 
O que ele dá que outros não poderiam dar? 
Como ele faz para dominar seus companheiros? 
As respostas são sempre genéricas embora evidentes. Seria preciso explicitá-las. Por que até o senador gaúcho Paulo Paim se obriga a votar em Renan, cuja ficha é conhecida: coronel de Alagoas, possivelmente no furacão da Lava-Jato, tendo renunciado uma vez à presidência do Senado por ter tido a pensão da amante paga por uma empresa amiga? 
Por que esse impoluto senador manda na casa?
Como disse a senadora Marta Suplicy, ou o PT muda ou desaparece.
Engolido pelo PMDB.

Postado por Juremir Machado

domingo, 1 de fevereiro de 2015

De repente você acorda e percebe que as coisas já não te animam tanto, os hobbies viraram martírios, quase tudo perdeu seu brilho. Os dias vão se repetindo, a rotina vai te engolindo. Os capítulos vão se reprisando, você decora as falas e nada surpreende mais. Tudo é previsível e incerto ao mesmo tempo, você sente que é hora de mudar, só não sabe por onde começar. As mesmas pessoas, os mesmos lugares, as mesmas músicas. Então você se sente sem rumo, sente uma necessidade imensa de tomar outro caminho, vontade de sair correndo sem nenhum destino. Mas nunca sabe o que fazer, nem como fazer, muito menos por onde começar. A vontade de ser outra coisa torna-se insuportável, e você sente que perdeu muito tempo ocupando um lugar que não era seu. Então você enxerga a solidão do mundo por não encontrar novos horizontes, novos olhares, novos diálogos. E nada acontece, nada anima, até você descobrir que a vida é um replay… um replay sádico de um grande nada.
Sean Wilhelm.   (via umajulieta)