Eu
nunca trocaria meus amigos, minhas alunas que se transformam em amigas, minha vida,
minha amada família, meus sobrinhos queridos, por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos
crítica de mim mesmo.
Eu me tornei minha própria amiga ...procuro (mesmo que a passos curtos e lentos) evoluir.
Eu não me
censuro por comer doces ou comprar algo bobo que eu não precisava.
Eu tenho
direito de acordar cantando uma música todo dia.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou no computador até as quatro horas.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou no computador até as quatro horas.
Eu dançarei (adoro) ao som daqueles
sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,
desejo chorar por um amor perdido ... eu vou.
Claro, ao
longo dos anos meu coração foi quebrado.
Como não pode quebrar seu
coração quando você perde um ente querido, ou quando promessas de amor ficam perdidas no tempo?
Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e
compaixão.
Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca
conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.
Você se preocupa menos com o
que os outros pensam.
Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errada...
Eu ganhei o direito de estar errada...
A
idade me libertou.
Eu gosto da pessoa que me tornei.
Eu não vou viver
para sempre, mas enquanto
eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo
lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.
E... eu
vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
Nenhum comentário:
Postar um comentário